Data |
30/06/2002
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Local |
Entroncamento
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Texto |
Quando o negócio da carpintaria começou a ter menos clientes, o avô passava mais tempo a vigiar as nossas brincadeiras no jardim.
Sentava-se numa cadeira perto da porta do celeiro e ia sorrindo enquanto nos via brincar. Às vezes ficava com os olhos perdidos no horizonte e só quando lhe puxava as calças é que fazia um movimento.
Da cadeira o avô passou a estar os seus dias quase inteiros deitado, e sempre que passava perto do escritório sentia falta dos seus espirros.
A cadeira foi abandonada dentro do celeiro e só hà pouco tempo viu de novo a luz do Sol. |
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